segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Eu e meu primeiro ano de Informe 98


Nem parece que tem um ano... 27 de janeiro de 2014! E lá se foram os primeiros 365 dias de uma experiência que nunca imaginava ter em minha vida: o radiojornalismo. Apesar de ter cursado a disciplina na faculdade, não conseguia me imaginar como um jornalista do rádio. E eis que, após o convite da Rádio Liberdade 98.7 FM em Barroso, lá estava eu, dentro do “Informe 98", que começava “onze e meia” e, com a produtividade, dobramos o horário na grade da emissora, de segunda a sexta, das 11h ao meio-dia.


E, desde então, já pudemos fazer muita coisa no
nosso "jornal das onze”. Impossível precisar, mas em um ano calculo que cerca de quatro mil notícias tenham sido transmitidas por mim e meu parceiro Luciano Nascimento, a outra metade da batizada “dupla de dois” pelas ondas da nossa FM. Além disso, dezenas e dezenas de entrevistas, coberturas de eventos, campanhas, denúncias, utilidade pública para a população. Momentos felizes vividos dentro e fora dos estúdios da rádio. Momentos tristes também fazem a nossa pauta. Coisas que nos desanimam, nos embrulham o estômago e fazem chorar. Sim, jornalista chora...

O fato é que, por mais que eu estivesse sempre por dentro de diversos veículos, fossem eles jornais impressos, blogs, sites ou revistas, o poder de alcance do rádio me surpreendeu. Mesmo com a professora na faculdade dizendo: “Rádio é muito poderoso”. Mesmo assim, o impacto é grandioso. Tão grande que coloca a gente em situações complicadas... É gente lhe cumprimentando e dizendo seu nome na rua e, por vezes, você não sabe o nome do ouvinte pra retribuir o carinho. É... Aconteceu. E por inúmeras, inúmeras vezes.


Ah, bendita caixinha chiadeira de música e notícia... Ah, bendita caixinha chiadeira de emoções... Ah, rádio... Se eu te conhecesse antes, já teria tido com você um particular mais antigo. Com todos os erros e acertos, com toda a dificuldade do “quem sabe faz ao vivo”, a gente vai tendo esse approach, esse “chega mais” com o rádio. De tudo, fica a gratidão. É enobrecedor deixar de ser um Rhonan qualquer pra ser o “Rhonan da rádio”.


Agradecer é preciso. Aos que acreditaram no meu trabalho, aos que me ensinaram e continuam me ensinando nesta jornada, aos apoiadores culturais, aos familiares e amigos (pelas horas de renúncia), aos veículos de imprensa parceiros e, principalmente, aos queridos ouvintes, razão maior deste trabalho. E, por fim, a Deus, que me permite estar à frente desta missão. Que do Céu eu receba força, saúde e sabedoria para seguir nesta caminhada. A todos, o meu muito obrigado e, claro, como no final de cada edição do jornal, o meu “tchau e bença”.


RhNeto



























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