A reforma ortográfica nossa de cada dia

E o Brasil entrou nessa do novo acordo ortográfico... Acredito que isso tenha muito mais interesse comercial (e particular) do que propriamente a unificação e integração dos países falantes da Língua Portuguesa. Falo de interesse particular pois quem vai lucrar com isso é o mercado editorial, com a venda de livros, muitos livros e outros tipos de impressos.

O brasileiro já não anda sabendo escrever muito bem. FATO! Agora, com essa reforma, piorou. Já ouvi gente falando que não vai mudar a forma de escrever, já vi gente comemorando o fato, pois “se antes eu não acentuava direito, agora eu vou cortar os acentos de todas as palavras”. Palmas para a zona!

Claro... Devemos ser mais positivos, aceitar os avanços e bla, bla, bla e coisa e tal... Mas que agora bagunçou tudo, disso não duvido! A julgar pelo que ando lendo por aí, percebo que vai ter bastante gente que não terá chance no mercado de trabalho.

É verdade que Fernando Anitelli, líder da banda O Teatro Mágico, falou que “não interessa se você é letrado ou não, o que importa é se você vive aquilo que você fala”, mas que tem gente que deve dar exemplo, disso não há dúvidas. Senão, onde vamos parar? 

Alô, jornalistas, professores, publicitários, comunicadores e formadores de opinião: a reforma ortográfica chegou, mas não baniu os pontos, crases, vírgulas e afins. Além do mais, ela não mudou a forma de escrever a grande (e que grande!) maioria das palavras.
 

Vamos ficar mais espertos, hein?!?!

RhNeto