terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Eu e minhas manias de vintage


Pra muita gente o título pode parecer estranho... Mas tenho mesmo muitas manias de vintage. E que expressão é essa? Vintage? Isso! Podemos dizer que vintage é aquela coisa passada, antiga, retrógrada, que remeta a estilos das décadas passadas.

Atualmente, muita coisa vintage anda sendo valorizada: carros, vestuário, eletrodomésticos como rádios e geladeiras, além de imagens e outras antes “cafonices” espalhadas por aí...

Essa nostalgia de apreciar as antiguidades sempre foi presente na minha vida. Nos carros, culpa dos cinco ou seis Opalas que meu pai teve. Lembro da chegada do primeiro, como se fosse ontem. E os carangos me chamam mesmo a atenção. Nos encontros de carros antigos (jamais carros velhos) fico encantado com a riqueza de detalhes desses charmosos automotores. Nada da praticidade e falta de arte dos veículos de hoje. Você sabia que nossas Kombis mais lindas e clássicas estão indo embora para o Japão?

Passando pelo esporte, o futebol vintage era por amor à camisa. Jogador beijando três camisas diferentes em apenas um ano não tinha. Os times agora lançam novas camisas, baseadas nos modelos utilizados nas décadas de 40, 50, 60 e por aí vai...

E na arte os filmes de Chaplin, as pinturas e esculturas de grandes mestres, além da arquitetura das igrejas, das praças e dos grandes casarões. As músicas tinham mais letra, mais amor e sentido. As festas eram mais sociáveis e os carnavais mais carnavalescos.

Hoje é tudo comercial. Tudo em nome na prática, da economia e da rapidez. Claro que precisamos dessa modernidade para que a nossa qualidade de vida acompanhe as mudanças que o mundo nos impõe. Mas andamos nos esquecendo de valorizar aquilo que nos fez perceber a vida: os detalhes.

Para quem nasceu dos anos 1980 para trás, é mais fácil essa percepção. O vintage anda muito valorizado mesmo... As vitrines das grandes lojas utilizam lambretas e máquinas antigas em sua decoração. Os bares e restaurantes mais sofisticados gostam de garrafas e acessórios antigos expostos em suas paredes e as grandes mansões adoram uma decoração mais rústica, mais “de antigamente”.

Fico pensando no que será vintage daqui a 30 ou 40 anos (...).

Continuo pensando no que será vintage daqui a 30 ou 40 anos (...).

Tenho pena dos bailes de flash back do futuro, falando da eguinha pocotó, da lacraia e passando cerol na mão. Nossa, nossa... Assim você me mata!
RhNeto

Um comentário:

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