segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pensa bem...


Pensei em escrever este texto um monte de vezes... Cada hora pensava em escrever uma coisa diferente. E pensei que ia ser fácil. Pensei que ia ser difícil. Pensei em deixar esse tema pra lá. Mas não deixei. Pensei bem... Escrevi!

Bom, pensa bem... Mas pensa mesmo. Eu penso. “Penso, logo existo”, diria René Descartes. E que não descartes, tu, o ensinamento. “Cogito, ergo sum”, para os amantes do Latim, que aprendi um pouquinho com meu eterno mestre Tibúrcio, na faculdade de Letras. Tibúrcio pensava também. Ainda pensa. E eu penso que, quando ele se for, o Latim vai embora com ele. Fica, Tibúrcio!

Pensar é um exercício e tanto para o cérebro. Deixa a gente agitado, aceso... Quem nunca perdeu o sono pois se deitou na cama e começou a pensar em um monte de coisas? É quando estamos deitados, prestes a dormir, que surgem as grandes ideias, os grandes projetos. Tudo obra do pensamento. Quem não passou por isso, que atire o primeiro pensamento. E é importante mesmo exercitar o pensamento. Especialistas garantem que a leitura, palavras-cruzadas e jogos de tabuleiro ajudam a prevenir doenças graves como o Mal de Alzheimer, por exemplo.

O pensamento é um momento que nos leva à emoção, pensamento positivo que faz bem ao coração. A música do grupo Cidade Negra é assim. Aliás, a música sempre fala do pensar. E coloca a gente pra pensar também. “Penso, que pena que seja pouco”... A letra é da banda Tianastácia - que ouvi pela primeira vez em 1999 - e, pensei, faria um sucesso estrondoso pra sempre. Só pensei. E a Tia Nastácia, do Monteiro Lobato? Pensou que podia fazer uma boneca de pano virar gente e conseguiu: nasceu de suas mãos a Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo... Pensou que eu não iria me lembrar?

Pensamento... Lugar nenhum do universo comporta o que cabe nele. Pensamento é fértil. “Pensamento grávido”, como diria um amigo meu. Se tá grávido, é porque tem fertilidade. Ah, que beleza poder pensar! Pensamento não tem cercas, não tem grades, nem bloqueios. Pensamento é livre, tem asas pra ir longe. E leva a gente junto... Quando leio um livro, por exemplo, acontece isso. Sempre.

E o provérbio popular, que dizem ser português, decreta: “De pensar morreu um burro, com freteiro, cangalha e tudo”. De duas, uma: ou eu não penso direito e ou eu não sou burro... Penso que seja a segunda opção. Mas só penso. Vai que não, né?
RhNeto

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