Um autor grego, Menandro (342 a.C. – 291 a.C.), tem uma
frase conhecida por muita gente: “Para o
corpo doente é necessário o médico; para a alma, o amigo: a palavra afetuosa
sabe curar a dor”. E é nessa frase que busquei inspiração para escrever
este pequeno texto.
Há quatro anos um anjo deixava a Terra com destino ao
Céu. Sua missão: ajudar a Deus na condução de todos os problemas, intercedendo
pelos homens, aconselhando ao Criador sobre quais decisões deveria tomar. Foi para
se tornar um Anjo da Guarda!
O nome desse anjo? Doutor Euler!
Dr. Euler José Grossi Dias, brasileiro, médico pediatra,
amante das crianças, das pessoas, da vida. Um cara que todo mundo queria ter sempre
por perto: carinhoso, atencioso, dedicado, honesto... Um grande homem!
Um mensageiro da saúde, embaixador da vida... Pelas suas
mãos, muitos nasceram, muitos se encheram de esperança em viver da melhor
maneira possível. Por intermédio dele, milhares estão hoje tendo a oportunidade
de seguirem suas vidas, de louvar a dádiva da criação.
Das inúmeras vezes que cada um de nós passou pela sua
tutela, crianças e adultos, apesar das febres, dores de barriga, gripes,
viroses e outras doenças mais graves, sempre ficou a certeza do
pronto-atendimento, da dedicação e da esperança na cura, segundo o que Menandro
mesmo já havia colocado.
Jack... Era assim que eu o chamava: Jack! Apelido
carinhoso compartilhado pelos amigos da banda Dhiava, da qual eu fazia parte e
seu filho, Fábio, era o baterista. E o Jack, sempre que me via, fazia questão
de parar e conversar, perguntar pela família e saber se estava tudo bem.
Quantas saudades, Tio Euler! A notícia de sua partida
chocou a todos e, apesar de ter sido há 4 anos, naquele fevereiro de Carnaval,
parece que sua ausência já soma uma eternidade, tamanha falta que nos faz.
De tudo o que fez por todos nós, especialmente aos
barrosenses, fica a certeza da vocação divina vivida na Pediatria, da missão
cumprida enquanto médico e homem de bem, do amor cultivado, da saudade no
coração.
Peço a Deus que nos envie outros tantos anjos como você, Dr. Euler, que nos encham de alegria, de saúde e de felicidade. Anjos que cuidem da gente, da nossa família, da nossa cidade. E que esses anjos não se esqueçam daquele mágico pirulitinho colorido que você sempre nos dava, ao final de cada visita ao seu consultório...
RhNeto
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